A manhã vem e transita no meu corpo
como se fosse um gato que se esgueira,
todo lânguido e indecente e torto,
entre vários pés de cadeira.
A manhã é o meu horto.
A tarde, no meu corpo, tem o costume
de mostrar as esperanças desfeitas,
sonhos que a vida não trouxe a lume
e os amores que o peito estreita.
A tarde traz o azedume.
É na noite que meu corpo se situa
pós poente, cabeça, coração
a alma roça o dorso da lua
e enfim se explica tal paixão -
- é na noite que ela atua.
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Um comentário:
Você é muito sinistro!
Parece que as palavras navegam na sua cabeça e aí jogas o arpão e tcharam!!! Tá pronto.
Puta que o pariu!
Acabou me inspirando juntei algumas palavras que li no dicionário, embaralhei e soltei tudo lá no profile do orkut.
Saca só!
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